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Elaborado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) o Manual de Uso Eficiente de Energia reúne informações sobre sistemas de refrigeração, motores elétricos, fornos e estufas e outros componentes industriais com grande demanda de energia elétrica. São recomendações de uso eficiente e dicas para a detecção de problemas.
“A implantação de programas e atividades de conservação e uso eficiente de energia pela indústria deve ser cada vez mais estimulada, considerando-se os desafios que a expansão do setor energético já vem enfrentando para atender a demanda socioeconômica em todas as regiões do País”, afirma o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. “É importante a indústria se antecipar e buscar a redução do consumo para evitar o racionamento, pois ele teria consequências dramáticas, com efeitos na produção, nas vendas e até no emprego”, acrescenta.
A publicação mostra que a conservação de energia na indústria deve ser iniciada por uma campanha de conscientização, com a motivação de todos os empregados, através da distribuição de folhetos, cartazes, manuais, notícias em jornais internos. Recomenda-se o envolvimento de todos os níveis hierárquicos com definição de responsabilidades.
O material levantado pela FIESC para esta publicação serviu como base para o guia Eficiência Energética na Indústria: Entre Nesta Corrente, publicado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O documento catarinense integra o Plano Sustentabilidade para a Competitividade da Indústria, da FIESC, que incluirá palestras de sensibilização nos principais centros consumidores de energia. O primeiro evento será realizado no SENAI de Joinville, no próximo dia 26 de maio. Além disso, os Institutos SENAI de Tecnologia Ambiental, de Automação e TIC, de Eletroeletrônica e de Materiais apresentam em seu portfólio uma série de soluções em eficiência energética que podem ser adaptadas às necessidades de cada indústria.
Apesar de ter apenas 3,8% do número total de consumidores, a indústria é responsável por aproximadamente 45% do consumo de energia elétrica do Estado. Segundo dados da CNI, motores elétricos, refrigeração, ar comprimido e iluminação respondem por 50% dos gastos com energia nas indústrias.
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